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OPA, A intersecção entre Permacultura e Arte na Bahia

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Um grupo de visitantes dos Estados Unidos

Uma feira de escambo no OPA

Espiral de Ervas

O rio próximo ao local tem águas limpas

OPA, a Organização de Permacultura e Arte, combina os conceitos de Permacultura com circo e artes cênicas, trazendo tecnologias de ponta na educação para sustentabilidade em Salvador, na Bahia, e na área circense.

Fundada em 2004, a missão da OPA é utilizar as artes como um veículo para a educação e capacitação das comunidades a viver de forma mais sustentável.

Através de sua "Pedagogia do Potencial", inspirada pelas técnicas de educação popular de Paulo Freire e Augusto Boal, programas de OPA são projetados para inspirar a consciência ambiental e exploração artística.

Originalmente, o OPA foi alojada em um antigo prédio colonial no centro histórico de Salvador, onde a organização se focava em atender as necessidades das comunidades urbanas. Aulas e workshops variados de artes circenses e percussão combinadas com permacultura e ecologia eram adaptados ao ambiente urbano.

Em 2006, a OPA recebeu a doação de um terreno em uma pequena comunidade chamada Diogo, 100 km ao norte de Salvador, onde a maioria de suas atividades ocorrem hoje.

A propriedade está sendo desenvolvida como um ecocentro demonstrativo, palco para voluntários, estudantes e grupos de visitantes, bem como espaço de interação com a comunidade local.
 

Projetos no lugar incluem banheiros de compostagem, tratamento de águas cinzas, sistemas agro-florestais, calentadores solares, trabalhos de mosaico, entre outros.

Círculos de Banana reciclam e filtram as águas cinzas

Cascas de côco seco são usadas como “cercas” para os círculos banana, composteiros e canteiros.

Estudantes visitantes trabalhando

num projeto de mosaico.

OPA vem construido no último ano a estrutura principal das áreas comunais, que servem como cozinha comunitária e habitação.

A estrutura tem uma base, utilizando madeira reciclada sempre que possível, e a base no primeiro nível está sendo construída com uma técnica que utiliza garrafas de plástico PET preenchidas com areia, e cobertas por adobe.
 

Acima, garrafas cheias de areia, prontas para serem usadas na parede.

À esquerda, você pode ver a primeira camada de garrafas com adobe, concluída há várias semanas, e uma nova camada em cima, concluída apenas um dia antes da foto que tiramos.

Para o lado de dentro se faz o preenchimento com adobe adobe até a altura das tampas.
 

No exterior, as garrafas serão limpas, deixando as 5 estrelas apontando um padrão geométrico.

Esta forma de construção, utilizando unicamente materiais reciclados, areia e argila, é muito estável e bastante durável, mesmo no clima tropical da Bahia, onde ambas fortes chuvas e insetos devem ser levados em conta em todos os projetos de construção.
 

Em outro projeto na região, OPA colabora com uma escola de surf local Amigos de Jóia para produzir aulas que combinam ecologia e permacultura com o surf. Participantes, apelidados de "eco-surfistas," fazem a conexão entre a saúde da natureza, o mar, as praias, etc, para a sustentabilidade da cultura humana.

Para mais informações sobre OPA, visite http://www.opabrasil.org

Para notícias, projetos e cursos, visite http://opabrazil.blogspot.com

Para entrar em contato com OPA, escreva: info@opabrasil.org.

Paz do Brasil!

Ryan e Leti