Uma Exploração de Comunidades Sustentáveis na América Latina.
Quando um capítulo termina, outro começa. Depois de um ano e meio cruzando México e América Central, nos despedimos da Costa Rica, último país da América Central visitado pelo Común Tierra (por agora. Nós também estávamos dizendo adeus a América do Norte e Central, num total de sete países, muitos amigos, diversas comunidades, povoados, cidades, muitíssimos parques, montanhas, praias, e infinitas tortillas deliciosas que nos alimentaram tão bem durante esses 18 meses!
Vivemos um turbilhão de sentimentos diferentes durante a preparação para cruzar essa fronteira ... entusiasmados para o que viria, ansiosos para o que poderia dar errado frustrados com tantos atrasos burocráticos e pela incerteza infinita sobre os processos, tudo misturado com a alegria de viver uma aventura linda como esta ... todos esses sentimentos nos ajudaram continuar a enfrentar através do que foi a passagem de fronteira mais difícil, cara, e que consumiu mais tempo e energia durante toda a viagem.
Mas mesmo assim nunca perdemos de vista a próxima fronteira no horizonte ... América do Sul! Aqui chegamos!
Estamos muito satisfeitos por alcançar este continente novo e muito gratos a todos que nos apoiaram em fazer isso possível! Estamos animados ao que nos espera no sul, quantas histórias e aventuras teremos para viver e documentar, quantas novas descobertas e amizades que faremos. Dez países, dezenas de milhares de quilômetros para seguir, e uma história que conecta todos: o movimento em direção a um futuro sustentável para todos!
Mas antes de avançar muito longe do aqui e agora, apresentamos um (curto) relatório da viagem épica de Costa Rica para Colômbia!
Como mencionado no início foi uma fase muito burocrática e complicada. Fizemos o processo de saída da América Central ao Sul norte a sul, sem agência (o que a maioria das pessoas faz quando tem um grande veículo), por isso tivemos que ser muito organizados e gastar muito tempo com burocracias e trâmites, porque a cada dia novas informações chegavam sobre procedimentos extras e novas papeladas que tínhamos que fazer. Após duas semanas inteiras envolvidos no processo de organização e papéis, de uma limpeza profunda e uma catalogação interna (sim, eles pediram) além de alguns consertos a Minhoca estava pronta para a travessia.
À esquerda, nossa casa “empacotada” e pronta! À direita, a identificação oficial da Minhoca por Seaboard Marinha ...
(Hmm, não sabíamos que Colômbia estava no Norte?)
Viajamos para a Colômbia separados do carro, não existe permissão para cruzar no mesmo barco que o veículo, de modo que a Minhoca foi enviada em um navio de carga enorme, sozinha (coitada) ... tivemos que deixá-la no porto da Costa Rica, dizer adeus, e depois pegá-la na Colômbia ... Esta imagem acima mostra como a vimos no porto de Cartagena, na Colômbia, se divertindo com os caminhões de gás, e um conversível pequeno que ficou trancado lá faz 20 anos.
Para entrar no porto, Ryan teve que usar equipamento especial de segurança ... A foto abaixo foi tirada depois de dois dias de maratona de processos burocráticos. Para nossa sorte conhecemos uma amiga muito querida na Costa Rica chamada Mari Quintero, que gentilmente nos emprestou sua casa em Cartagena e tivemos uma cama e chuveiro para ficar confortáveis, enquanto estávamos envolvidos com mais "procedimentos" burocráticos. Foram dias muito loucos!
Aqui Leticia, Luis e Sonia de “Enlace Caribe”, a agência de trâmites que nos deu uma ajuda inestimável em Cartagena.
Obrigado amigos!
Assim que deixamos nosso Minhoquinha, tiramos nosso seguro de saúde colombiano, e partimos na estrada para o sul ...
Queríamos cruzar o país em 3 dias para chegar ao nosso destino, Ecovila Atlântida, ao sul de Cali.
Rapidamente nos demos conta que normalmente não se utiliza gás propano para mover um veículo na Colômbia. Ao mesmo tempo, começamos a ter problemas mecânicos com o sistema de gasolina podendo somente usar o propano, então tivemos que descobrir uma maneira "especial" para encher o tanque, fazendo um “enjambre” com peças substituíveis de GLP doméstico.
Este homem de camisa vermelha a esquerda foi um motorista de táxi que nos ajudou muito, ele parou de trabalhar por uma tarde sem nos cobrar nada, simplesmente porque estava compadecido e comprometido em ajudar a resolver nosso problema com o combustível. E graças a ele encontramos a solução para encher nosso tanque. Obrigado amigo!
Outra parada para o propano, desta vez com a nossa própria mangueira e conexão “caseira”, enchendo nosso tanque onde quer que vamos.
Tiramos um descanso da viagem olhando para essa bela cachoeira fora Medellín. Cerca de 2000 metros acima do nível do mar, o clima é fresco, com uma névoa de colinas onduladas e do sol quente que brilha durante o dia.
Condições muito agradáveis para uma viagem longa e emocionante...
Abaixo, arte de rua em Medellin:
E uma velha casa colonial em Cartagena
Até agora, encontramos na Colômbia uma gente super amigável, as pessoas muito legais e abertas. Sempre que tivemos problemas no caminho, seja mecânico, para abastecer com propano ou alguma confusão sobre qual caminho seguir, alguém sempre surgia curioso e disposto a ajudar... boas impressões!
Bem-vindos à América do Sul!
Vamos começar a postar as nossas aventuras na América do Sul e novos projetos na segunda quinzena de janeiro ... Fiquem ligados!
Por agora, boas festas a todos, que 2012 encha seus caminhos de bênçãos e seus corações de amor ...
-Ryan e Leti